“Se você quer a verdade, é mais fácil chegar a ela por intermédio de um jornal do que em qualquer outra instituição”

22/06/2009 at 21:06 (Isso pode ser útil, Sem categoria)

gaytalese2A frase do jornalista Gay Talese, na entrevista em que falou sobre o jornalismo, a era Obama e a nova edição do livro A Mulher do Próximo, lançada recentemente nos Estados Unidos, não é a única que tem indícios de polêmica. Sobre a obra, o escritor afirmou que  é um historiador de pessoas que não têm história registrada em público, usando o exemplo de que os personagens que o interessam não são facilmete encontrados no Google. “Não uso a internet, não me interessa a tecnologia. Trabalho basicamente como há 50 anos”, revelou.

Talese defendeu ainda o trabalho diário dos jornalistas na apuração dos fatos. “O custo de obter a notícia – de forma correta, não só em primeira mão, mas de maneira correta – deve ser a maior prioridade”, ponderou. E completou, referindo-se ao New York Times, onde trabalhou. “Acho que a nova geração que assumiu o jornal nos anos 90, no limiar da revolução tecnológica, amadureceu sob o impacto da tecnologia e fez um erro calculado de oferecer notícias de graça”. Mesmo assim, acredita que o jornal está melhor agora do que quando saiu da redação, em 1965 por causa da linguagem e do vocabulário que os jornalistas utilizam atualmente. Mas, como não poderia deixar de ser, fez críticas ao modelo atual adotado pelo jornal. “Se eu fosse o editor, cortava a redação de Washington pela metade e distribuía os repórteres pelo país”, afirmou.  

Respondendo ao blog sobre o porquê ainda precisamos de jornais foi categórico. “Porque no prédio de qualquer redação de um jornal respeitável, a qualquer momento, há menos mentirosos por metro quadrado do que em qualquer outro prédio. Há mentirosos nos jornais também, mas em menor número. Nos prédios do governo, nas escolas, instituições científicas, estádios de esporte, nas fábricas, a mentira circula num grau mais alto”.

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Semana

25/05/2009 at 21:47 (Isso pode ser útil, Sem categoria)

Inicia na próxima segunda-feira (1), a Semana da Comunicação, promovida pelo Centro da Comunicação da Unisinos.  No primeiro dia, um bate-papo com o gerente executivo do Kzuka, Fernando Tornaim, acontece no Auditório Central. Desta vez o blog não fará a cobertura “minuto(s)-a-minuto(s)”, mas terá todos os detalhes do evento em um texto multiforme com foto e, se tudo der certo, vídeo de uma parte da palestra.

Até segunda 😉

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Áudio

25/05/2009 at 20:47 (Uncategorized)

Hoje aprendemos como postar um arquivo de áudio aqui no blog. Ou melhor: se você conseguir escutar, aí sim eu aprendi…

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Os 50 anos da TV gaúcha

18/05/2009 at 20:54 (Isso pode ser útil, Uncategorized) (, , , )

A palestra lotou o miniauditório da Biblioteca da Unisinos na noite de hoje (18), afinal, três grandes nomes falavam aos alunos dos cursos de Comunicação Social.

palestra

Lembranças dos palestrantes…

Lauro Schirmer lembrou do primeiro erro de árbitro que foi comprovado por uma transmissão, na televisão gaúcha, em julho de 62. O Novo Hamburgo vencia o Inter por dois a um quando um penalti a favor do colorado foi marcado. Décio, o goleiro, defendeu e a câmera localizada atrás da goleira mostrou que ele estava adiantado. Se hoje é normal acompanharmos cada lance de diferentes ângulos, na época foi uma grande evolução e uma incomodação para o juiz!

Canali falou de uma “questão central” no colégio em que estudava em Porto Alegre: “além da matrícula, havia a taxa da televisão”, recordou. Segundo ele, a escola se programava para adquirir um aparelho para o ano letivo. Ele afirmou ainda que a TV teve grande influência na sua formação pessoal e, claro, profissional.

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Geraldo Canali,

18/05/2009 at 20:53 (Isso pode ser útil, Uncategorized) (, )

que nasceu junto com a TV no Brasil, falou sobre sua experiência desde a chegada a Porto Alegre, logo em dezembro de 1959, ano e mês da implantação da TV por terras gaúchas. Segundo Canali, o veículo é popular desde o princípio, apesar de lembrarmos sempre do “poder e do status” de quem tinha os poucos e caros aparelhos na época. O “tele-vizinho”, prática comum de assistir a programas na casa do lado, também foi lembrado pelo jornalista.canali

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“Parece que foi ontem”

18/05/2009 at 20:51 (Isso pode ser útil, Uncategorized) (, )

Sérgio Reis falou sobre seu arrependimento em ter trabalhado na área administrativa. Segundo ele, o grande nome da TV gaúcha, sua praia mesmo era trabalhar na televisão, de fato. O jornalista contou ainda sobre a transmissão de um programa feito em rede nos estúdios de Porto Alegre e de Curitiba, com o vídeo dividido ao meio. “Se hoje é complicado, imaginem naquela época”, lembrou.

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“Aqui fala o Repórter Esso,

18/05/2009 at 20:15 (Isso pode ser útil, Uncategorized) (, , )

testemunha ocular da história”

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Lauro Schirmer narra, neste momento, episódios que marcaram as primeiras transmissões feitas pela televisão gaúcha há 50 anos. A palestra é promovida pelos Cursos de Comunicação Social da Unisinos e acontece no miniauditório da Biblioteca Central. A preparação para colocar no ar o primeiro telejornal, levado aos lares do Rio Grande do Sul pela TV Piratini. Seu discurso conta que sua vida profissional confunde-se com a história da TV aqui no estado.

As primeiras tarefas para colocar no ar o Repórter Esso foram colocadas em prática nos último dias de 1959. No dia primeiro de janeiro o desafio de produzir um telejornal gaúcho se tornou realidade. As notícias locais, nacionais e internacionais tomavam os 20 minutos da transmissão. “As notícias de outros locais apareciam com semanas de atraso, mas apareciam”, lembrou.

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Em pauta…

11/05/2009 at 23:59 (Isso pode ser útil) (, , )

…os 50 anos da TV no Rio Grande do Sul.

Na próxima segunda-feira (18) vamos assistir à palestra sobre o tema, a parir das 19h30min. O evento, que conta com a presença dos jornalistas Sérgio Reis, que dirigiu a primeira transmissão a cores na televisão brasileira, Lauro Schirmer e Geraldo Canali, acontece no auditório da biblioteca.

Como primeira tarefa do grau b, vamos cobrir o evento e postar em nossos blogs (acessem os links aí do lado e vejam também os blogs dos colegas). Você poderá acompanhar aqui detalhes e fotos da palestra. O texto, multilinear, vai narrar ao vivo (ou o mais próximo disso) tudo o que acontecer por lá!  

Então…

Até semana que vem! 😉

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Sorria! Você está sendo filmado

07/04/2009 at 0:54 (Sem categoria) (, , , , , , , )

Andando pelas ruas, estradas, no trabalho, em casa, no shopping… Onde quer que estejamos, lá estarão também os olhos de alguém a nos observar. Não falo das celebridades, que vivem correndo dos paparazzi. A Gisele Bundchen, coitada, mal consegue se casar em paz.

Gisele Bundchen tentando casar

Gisele Bundchen tentando casar

Mas não, não falo deles! Simples mortais também estão na mira das câmeras, a diferença é que não saímos nas capas dos jornais. Quer dizer, podemos sair se fizermos algo diferente do normal. As câmeras de vigilância estão sempre atentas aos nossos passos.  A foto abaixo é do flagra de um menino de 7 anos que matou treze animais de um zoológico na Austrália em menos de meia hora, em outubro do ano passado. A câmera registrou, mas não impediu, o que põe em dúvida sua importância sem a presença e fiscalização de uma pessoa responsável. Adianta uma máquina sem um homem capacitado para manuseá-la?!

Câmeras de segurança do Zoológico

Câmeras de segurança do Zoológico

Obviamente, as câmeras têm vantagens e desvantagens. Há inúmeras maneiras de estarmos no alvo de algum observador: orkut, msn, câmeras espalhadas peals ruas (sim, há muitas delas por aí que talvez nem funcionem, mas éxistem), pelos shoppings, elevadores, empresas e nem sei mais aonde. Os sites de relacionamento são opcionais. Quem cria seu perfil sabe que estará lá, para quem quiser ver. O messenger, pra mim, é a única maneira vantajosa de exposição, sem ressalvas. Escrevemos, falamos e vemos quem escolhermos. Simples assim!  Também não tenho problemas em estar nos arquivos do shopping ou do prédio onde trabalho. Mas muitos não pensam assim. Veem sua privacidade invadida. Outros nem sabem que as ruas de Porto Alegre, por exemplo, “escondem” câmeras que são vistas lá no Ciosp. Ou melhor, há muitas espalhadas, mas pouca gente para “assistí-las”, o que dá pra comprovar em uma visita à central do 190 e de monitoramento. A eficácia da máquina fica comprometida com pouca gente para observar, assim como no caso do zoológico ilustrado acima. Mas pode ser que reconheçamos o cara que assaltou o posto de gasolina e que suas imagens foram parar no telejornal ou no youtube. E aí, as benditas imagens já se tornaram patrimônio de todo mundo.

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www

24/03/2009 at 0:32 (Isso pode ser útil, Sem categoria) (, , , , )

Sabe quando a tecnologia parece que não para nunca e começa a te “assustar”? Quando compramos um celular e achamos que ele é maravilhoso e que vai demorar tempos para algum modelo superar o nosso e, (surpresa!), no mês seguinte nos deparamos com um muito melhor? Quando achamos um carro lindo e, ao juntarmos dinheiro para comprá-lo, o novo já está sendo lançado? Então… A internet tbm caminha por aí. A web terá um novo formato, em alguns anos. Lá por 1995, a internet era beeem diferente da que temos acesso hj. Era a chamada Web 1.0. Para ter uma ideia, havia apenas 10 mil páginas. Para  essas informações serem atualizadas, era necessário que um técnico o fizesse. O público apenas recebia a informação, sem qualquer indício da interatividade que temos atualmente. Um blog escrito por mim, que não sou especialista em ferramentas da internet, era “coisa do futuro”.  Agora, em tempos de Web 2.0, podemos comentar, criticar, participar dos sites, publicar ideias, artigos, fotos e vídeos. Todos escrevem para todos. Não há apenas um emissor e um receptor passivo de notícias. O Wikipedia e até mesmo o meu blog ilustram a Web 2.0.

 

Mas, voltando ao “susto” da evolução tecnológica… Teremos um novo modelo de web em pouco anos: a Web 3.0, ou semântica. Ainda não passa de projeção, mas a “web inteligente” pode realmente funcionar. Trata-se de um mecanismo sensível, capaz de perceber o que o internauta busca. A máquina facilitaria a vida do usuário, criando uma rede de significados que ofereceria  informação classificada, hierarquia de dados, infraestrutura ordenada. Seria algo como a criação de uma infraestrutura que faz com que a máquina “entenda” o ser humano. Vá saber, né?!

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